Não sei direito a quem estou me explicando. Acho que inicialmente a mim mesma. Parece loucura, e quando tudo for explicado quem quer que leia vai ver: é loucura.
Começarei com o título do blog. Como muita gente nesse mundo tenho a feia/bonita mania de não falar. Tenho uma amiga que diz que sou muito sincera e que o mundo não está pronto pra tal sinceridade. E por essas e outras tenho em meu coração palavras reprimidas. Palavras? A quem estou enganando? Um livro, talvez. Um livro de questionamentos, gritarias, interrogações, crenças, afirmações... Uma bagunça só! E toda essa bagunça me visita, diferente do que parece em meu exterior sereno e devagar.
Digo "feia/bonita" porque dentro de mim é feio. Esconder é uma certa falta de sinceridade. Dentro de mim as vezes esse esconderijo dói, dependendo do que o habita. Mas o lado bonito é aquele que tenta cuidar daquele que venha a ouvir tais pensamentos. Não machucar, sabe?
Como minha mãe diz que câncer é doença que vem por muito sofrer calado, estou aqui, prevenindo-me dessa terrível doença.
Quanto ao "invisible but dreamer", bem... Simples e complicado. É fácil se sentir invisível, ainda mais quando pensamos em escala mundial. Mas sou sonhadora sim, talvez não seja vista do outro lado do mundo, ou até por essa pessoa bem aqui do meu lado. Mas sou teimosa, e teimo que o tal efeito borboleta é real. O que faço aqui, afeta ali. Se eu construir algo de bom, alguém pode ver e me ajudar, ou continuar, ou apreciar, ou sorrir. Quem sabe? Talvez invisível, mas sempre sonhadora. Não queria fazer um discurso de Miss Simpatia "Quero paz mundial, bla bla bla", mas me soa tão legal um mundo em paz. Talvez seja utópico, então me agarro simplesmente a possibilidade de fazer parte dos construtores de um mundo melhor. E para melhorar o mundo, começo melhorando a mim mesma.
A loucura que citei é o fato que me deparo muito em minha vida: o paradoxo. Para aquele que ler as posteriores postagens verá como a minha capacidade de analisar situações por diversos ângulos me faz chegar a paradoxos. Alguns que nunca consegui responder, alguns idiotas, enfim: a loucura do paradoxo.
Chamarei carinhosamente esse lugar de "penseira". Sem tirar os méritos daquela que sugeriu.
